Cultura
Louvre. Sindicatos aprovam fim da greve, mas deixam avisos
Os sindicatos do Museu do Louvre rejeitaram a continuidade da greve iniciada na segunda-feira. A informação é avançada pela agência France-Press (AFP), mas os sindicatos avisam para o "progresso insuficiente" das conversações com o Ministério da Cultura.
Terminou esta sexta-feira a greve de três dias que durava no Museu do Louvre. A Confederação Geral do Trabalho (CGT) e a Confederação Francesa Democrática do Trabalho (CFDT) – dois dos sindicatos que convocaram a greve – anunciaram que os trabalhadores da empresa rejeitaram a continuação da paralisação.
“Esta decisão surge após cinco reuniões com os serviços do ministério [da Cultura]”, anunciou a CFDT, que entendeu “dar alguma margem de manobra” para as negociações entre os sindicatos e o ministério da Cultura e derrubar o “muro de sliêncio”.
As conversações já levaram o ministério a admitir a reversão do corte de 5,7 milhões de euros para 2026 e abrir recrutamento para novos funcionários e seguranças. O Museu perdeu mais de 200 funcionários desde 2010, enquanto o número de visitantes aumentou (de 8,5 milhões em 2010 para 8,7 milhões de visitantes em 2024).
No entanto, a CFDT e a CGT lamentam que o progresso das negociações “continua insuficiente, principalmente em relação a empregos e salários”. Já o representante da CGT no Louvre, Christian Galani, manifestou a intenção de “manter a pressão” para satisfazer as reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente o reforço de pessoal, da segurança e a reversão do aumento do preço dos bilhetes para turistas estrangeiros.
A falta de progresso abre a porta para uma nova paralisação, em janeiro. Foi marcada uma nova reunião dos órgãos sindicais para 5 de janeiro de 2026, “caso as respostas esperadas não sejam obtidas”.
Crise no Louvre
O Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, tem passado por vários incidentes que têm sido destaque a nível mundial.
A 19 de outubro, quatro homens roubaram oito joias no espaço de quatro a sete minutos. A causa é atribuída a graves falhas de segurança, com um inquérito administrativo a revelar que o roubo poderia ter sido frustrado “no tempo de 30 segundos”.
No final de novembro, uma fuga de água no departamento egípcio danificou centenas de livros e documentos. A fuga de água provocou o encerramento de alguns espaços, incluindo uma galeria de antiguidades gregas.
O escândalo do assalto levou os senadores a chamarem o antigo presidente do Loure. Jean-Luc Martinez, e a atual líder da instituição, Laurence des Cars, que defenderam o sistema de segurança, mas reconhecem falhas.
“Esta decisão surge após cinco reuniões com os serviços do ministério [da Cultura]”, anunciou a CFDT, que entendeu “dar alguma margem de manobra” para as negociações entre os sindicatos e o ministério da Cultura e derrubar o “muro de sliêncio”.
As conversações já levaram o ministério a admitir a reversão do corte de 5,7 milhões de euros para 2026 e abrir recrutamento para novos funcionários e seguranças. O Museu perdeu mais de 200 funcionários desde 2010, enquanto o número de visitantes aumentou (de 8,5 milhões em 2010 para 8,7 milhões de visitantes em 2024).
No entanto, a CFDT e a CGT lamentam que o progresso das negociações “continua insuficiente, principalmente em relação a empregos e salários”. Já o representante da CGT no Louvre, Christian Galani, manifestou a intenção de “manter a pressão” para satisfazer as reivindicações dos trabalhadores, nomeadamente o reforço de pessoal, da segurança e a reversão do aumento do preço dos bilhetes para turistas estrangeiros.
A falta de progresso abre a porta para uma nova paralisação, em janeiro. Foi marcada uma nova reunião dos órgãos sindicais para 5 de janeiro de 2026, “caso as respostas esperadas não sejam obtidas”.
Crise no Louvre
O Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, tem passado por vários incidentes que têm sido destaque a nível mundial.
A 19 de outubro, quatro homens roubaram oito joias no espaço de quatro a sete minutos. A causa é atribuída a graves falhas de segurança, com um inquérito administrativo a revelar que o roubo poderia ter sido frustrado “no tempo de 30 segundos”.
No final de novembro, uma fuga de água no departamento egípcio danificou centenas de livros e documentos. A fuga de água provocou o encerramento de alguns espaços, incluindo uma galeria de antiguidades gregas.
O escândalo do assalto levou os senadores a chamarem o antigo presidente do Loure. Jean-Luc Martinez, e a atual líder da instituição, Laurence des Cars, que defenderam o sistema de segurança, mas reconhecem falhas.